COD: 9031

Ano do Desafio: 2024

Temática: Automação de Processo de Medição

Verticais: Internet das Coisas (IoT)

Estágio esperado de Maturidade da Solução: Protótipo – Necessário solução com teste em escala piloto

Este desafio encontra-se Em negociação.

Descrição:

Atualmente a instrução normativa Nº77, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2018, diz que a temperatura do leite cru refrigerado no ato de sua recepção pelo estabelecimento não deve ser superior a 7ºC (sete graus Celsius), admitindo-se, excepcionalmente, o recebimento até 9,0ºC (nove graus Celsius). Explicado isto, os tanques dos nossos caminhões e reboques são isotérmicos, ou seja, só mantém a temperatura, não tem refrigeração. Porém alguns fatores podem interferir diretamente nessa temperatura do leite ao chegar na indústria, são entre elas: · Tempo total da rota, saída coleta e regresso até a indústria, quanto maior o tempo maior a perda de temperatura; · Taxa de ocupação, quanto maior a quantidade de leite por compartimento / tanque, maior será a eficácia do tanque em manter a temperatura do leite; · Falha humana, onde o colaborador assume o risco e faz uma coleta no produtor em temperatura acima do permitido, que é até 4ºC; Nos casos em que a temperatura eleve no transporte, e chegue na indústria acima de 9ºC, a transportadora tem que arcar financeiramente com o descarte desse leite, visto que devido a instrução normativa a indústria não pode recebê-lo. Só no primeiro trimestre de 2024 já pagamos 24.000 litros, próximo a R$60.000,00, ou seja, nesse ritmo fecharemos o ano com R$240.000,00 de perda por temperatura fora do padrão.

Como é feito hoje:

O motorista pode coletar o leite dos produtores com uma temperatura máxima de 4ºC. Devido aos fatores de taxa de ocupação e tempo de rota, há uma margem permitida para que a temperatura possa chegar até 7ºC na indústria. Nos casos em que ocorre o transvase da carga, como por exemplo, a transferência do leite do caminhão para um reboque, essa temperatura tende a ter maior perda. Em rotas extensas e com o uso de reboque, enfrentamos o maior problema de perda de leite devido a esse motivo. Isso ocorre porque atualmente não dispomos de um método para medir ou monitorar essa temperatura em tempo real. Atualmente, o motorista precisa fotografar o timer do resfriador no produtor, evidenciando assim a temperatura no momento da coleta. No entanto, como mencionado anteriormente, não temos uma maneira de medir ou acompanhar a temperatura após o leite ser transferido para o tanque do caminhão.

Resultados esperados na solução do desafio:

Esperamos que, de forma simples, possamos acessar em tempo real a temperatura do leite armazenado nos tanques dos caminhões ou reboques. Dessa maneira, poderemos tomar medidas preventivas antes que o leite atinja a temperatura de descarte para a indústria.

Requisitos Inegociáveis:

O sistema deve ser escalável, com baixo custo de replicação. Isso é importante porque, se utilizarmos sensores ou sondas, cada compartimento terá que ser equipado com um sensor, e temos tanques com até três compartimentos. Se for necessário algum implemento instalado dentro dos tanques de aço inoxidável, ele deve atender às normas sanitárias e ser composto de INOX AISI304.

Histórico:

Não temos histórico

Estágio esperado de Maturidade da Solução:

Protótipo - Necessário teste em escala piloto

Temática:

Automação de Processos de Medição

Vertical:

Internet das Coisas (IoT)